Uma tentativa de poema alegre
Não quero escrever versos
de azeitona, ocres e sem vida.
Não quero escrever rima,
como quem faxina,
um coração salpicado de remelas.
Não quero escrever o que foi,
mas o que virá.
Não quero querer que seja agora,
o que parece melhor,
mas talvez nem tenha sido.
Não quero escrever com escalas menores,
em ritmos quadrados,
para contar contos de areia e chuva.
Quero gritar ao sol da manhã
que a liberdade é minha
e que alegria também dá poesia.
Quero bradar aos ventos
que amo os coqueiros,
amo as goiabeiras
e até as árvores que não conheço.
Quero escrever em sol,
com ritmos quebrados e notas coloridas,
que a lua não iria entender.
Quero acordar esperto
e deixar os sonhos quietos,
onde quer que eles estejam.
Quero lavar a alma
em versos brancos,
mas cheios de charme.
Quero falar baixinho
nos ouvidos das Marias e Alices
que meu coração não é de ninguém.
Quero saudar a vida
e, a cada dia,
lembrar que alegria
também dá poesia.
de azeitona, ocres e sem vida.
Não quero escrever rima,
como quem faxina,
um coração salpicado de remelas.
Não quero escrever o que foi,
mas o que virá.
Não quero querer que seja agora,
o que parece melhor,
mas talvez nem tenha sido.
Não quero escrever com escalas menores,
em ritmos quadrados,
para contar contos de areia e chuva.
Quero gritar ao sol da manhã
que a liberdade é minha
e que alegria também dá poesia.
Quero bradar aos ventos
que amo os coqueiros,
amo as goiabeiras
e até as árvores que não conheço.
Quero escrever em sol,
com ritmos quebrados e notas coloridas,
que a lua não iria entender.
Quero acordar esperto
e deixar os sonhos quietos,
onde quer que eles estejam.
Quero lavar a alma
em versos brancos,
mas cheios de charme.
Quero falar baixinho
nos ouvidos das Marias e Alices
que meu coração não é de ninguém.
Quero saudar a vida
e, a cada dia,
lembrar que alegria
também dá poesia.